Foram necessárias sete horas de trabalhos intensos, com 20 bombeiros, para apagar o fogo.O aspirante a oficial Ilton Schpil, do 6º Batalhão de Bombeiros da cidade, informou que parte da estrutura ficou comprometida. De acordo com Schpil há riscos até para a realização da perícia, adiada para esta segunda-feira. Neste domingo um levantamento fotográfico foi realizado.
Seis caminhões, um particular e outro dos Bombeiros de Pinhalzinho, auxiliaram no combate.A fumaça preta podia ser avistada em toda a cidade. A área está isolada depois de três novos focos de incêndio foram eliminados neste domingo.
O incêndio começou por volta das 16 horas. O proprietário, Flávio Alberto Bringhenti, estava no escritório quando um amigo ligou para avisar sobre a fumaça nos pavilhões da sua empresa.
— Quando saí do escritório vi as chamas.
No primeiro galpão, de 750 metros quadrados, onde havia alimentos como feijão, arroz, óleo e até um pouco de álcool, tudo ficou destruído. Parte da parede e o teto desabaram.
Quando os bombeiros chegaram no local o galpão já havia sido tomado pelas chamas, segundo o aspirante dos bombeiros, Fábio Fregapani.
Tentamos bloquear o fogo para que não chegasse no segundo galpão — explicou. Foram gastos 140 mil litros de água.
Os bombeiros conseguiram evitar que o fogo se alastrasse para o segundo galpão, que era separado do primeiro apenas por uma parede. A área tinha muitos papéis pois era locada pelos Correios. Como o teto era de telha reciclável, parte foi destruído pelo fogo. Enquanto os bombeiro molhavam a estrutura para evitar que as chamas se alastrassem, os funcionários retiravam material.
O proprietário da distribuidora estima o prejuízo em R$ 3 milhões. Ele não tinha seguro pois havia se mudado para o local há menos de um ano e ainda estava finalizando as obras para depois fazer o contrato.
Ele havia sonhado que um amigo tinha ligado afirmando que havia ocorrido um incêndio numa pequena central hidrelétrica, da qual é sócio.
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