segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Área é isolada por risco de desabamento do galpão incendiado em Chapecó

Proprietário calcula prejuízo de R$ 3 milhões e afirma ter sonhado com desastre

O proprietário do galpão destruído por chamas em incêndio neste sábado em Chapecó afirma que teria sonhado com um desastre semelhante na noite que antecedeu. Ainda há risco de desabamento dos galpões a distribuidora de alimentos.

Foram necessárias sete horas de trabalhos intensos, com 20 bombeiros, para apagar o fogo.O aspirante a oficial Ilton Schpil, do 6º Batalhão de Bombeiros da cidade, informou que parte da estrutura ficou comprometida. De acordo com Schpil há riscos até para a realização da perícia, adiada para esta segunda-feira. Neste domingo um levantamento fotográfico foi realizado.

Seis caminhões, um particular e outro dos Bombeiros de Pinhalzinho, auxiliaram no combate.A fumaça preta podia ser avistada em toda a cidade. A área está isolada depois de três novos focos de incêndio foram eliminados neste domingo.

O incêndio começou por volta das 16 horas. O proprietário, Flávio Alberto Bringhenti, estava no escritório quando um amigo ligou para avisar sobre a fumaça nos pavilhões da sua empresa.

— Quando saí do escritório vi as chamas.

No primeiro galpão, de 750 metros quadrados, onde havia alimentos como feijão, arroz, óleo e até um pouco de álcool, tudo ficou destruído. Parte da parede e o teto desabaram.

Quando os bombeiros chegaram no local o galpão já havia sido tomado pelas chamas, segundo o aspirante dos bombeiros, Fábio Fregapani.

Tentamos bloquear o fogo para que não chegasse no segundo galpão — explicou. Foram gastos 140 mil litros de água.

Os bombeiros conseguiram evitar que o fogo se alastrasse para o segundo galpão, que era separado do primeiro apenas por uma parede. A área tinha muitos papéis pois era locada pelos Correios. Como o teto era de telha reciclável, parte foi destruído pelo fogo. Enquanto os bombeiro molhavam a estrutura para evitar que as chamas se alastrassem, os funcionários retiravam material.

O proprietário da distribuidora estima o prejuízo em R$ 3 milhões. Ele não tinha seguro pois havia se mudado para o local há menos de um ano e ainda estava finalizando as obras para depois fazer o contrato.

Ele havia sonhado que um amigo tinha ligado afirmando que havia ocorrido um incêndio numa pequena central hidrelétrica, da qual é sócio.


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